“Cada oportunidade de diálogo e apresentação de sua cultura para o outro é uma oportunidade para refletir sobre minhas próprias memórias, individuais e coletivas e como me relacionar interna e externamente como elas”
Time'i Assurini
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NOSSO PRINCIPAL OBJETIVO COM ESTA CAMPANHA
Aquisição da casa de acolhimento e residência artística para retomada estratégica de territórios originários na capital Belém, um dos estados mais influentes da Amazônia.
ACOLHER PARA SER ACOLHIDO. SER ACOLHIDO PARA ACOLHER!
A Casa Ancestral Janeraka–Belém tem como objetivo a cocriação de um espaço de fortalecimento e resistência de nossas conexões ancestrais. Um lugar de convivência, escuta ativa e empática, assistência e mediação social no acesso a direitos de indivíduos e famílias de povos da floresta como ribeirinhos, quilombolas e indígenas que necessitem dialogar com a capital paraense. Um acolhimento que leve em conta os fatores peculiares das culturas dos povos da floresta, suas visões de mundo, histórias, traumas individuais e coletivos – em especial dos povos que sofrem constantes violências no contato com a cidade, dentro e fora de seus territórios.
POR QUE ESTE ESPAÇO É IMPORTANTE?
Ao ter um espaço seguro e autônomo para esse tipo de acolhimento, buscamos promover a cocriação de metodologias de mediação e diálogo na relação entre povos da floresta, das cidades e demais instituições em uma grande união em rede, construindo relações éticas e com dignidade no contato.
Nossas metodologias participativas se aplicam por meio da troca de saberes e práticas tendo como premissa o fato de que os povos da floresta são coletivos em sua essência e de que a arte é intrínseca e permeia seu modo de ser. Saiba mais
PARÁ: ESTADO QUE MAIS MATA A FLORESTA E SEUS GUARDIÕES NO MUNDO!
Além de ser o Estado que mais desmata na Amazônia e no mundo, com pior saneamento básico do Brasil, que mais mata ativistas ambientais e investe em segmentos como madeira, mineração e agronegócio, a cidade de Belém, possui o pior índice de desenvolvimento humano e juntamente com Manaus representam as capitais menos arborizadas do Brasil. Saiba mais
Contato com não indígenas
Não é e nem nunca foi uma opção. Com nossos territórios cada vez mais invadidos, assediados constantemente por interferências etnocidas, nós povos da floresta, temos cada vez mais necessidades relacionadas às cidades. Confusos por grandes diferenças culturais e o condicionamento repetitivo de comportamentos colonizadores, intensificados desde o início por ações desenvolvimentistas na região, o contato ainda hoje se dá de forma nociva e crescente em situações com dinâmicas de poder colonizadoras. Saiba mais
OBJETIVOS DA CASA CONSTELAR JANERAKA | Belém/PA
Acervo etnográfico autônomo Awaete;
Espaço de etnofloresta e etnobotânica;
Ateliê de Artes;
Espaço de acolhimento familiar;
Laboratório de projetos;
Espaço de troca de saberes e práticas;
Formações a partir de metodologias éticas, decoloniais, regenerativas e cocriativas entre indígenas e não-indígenas;
Relação de equidade entre ciências e universidades dos povos originários das águas, terras e florestas e as demais ciências acadêmicas e universidades;
Cocriação de caminhos para aplicação do direito humanos e indígenas em projetos de pesquisa e produção cultural em diversas áreas;
Acesso a profissionais de diversas áreas de conhecimento, como Museologia e Patrimônio Cultural, Etnomusicologia, Produção Audiovisual, Direito, Artes Visuais, Arquitetura e Design, entre outros;
Cocriação de projetos pedagógicos;
Cocriação de caminhos para trabalhar saúde mental na Guerra Socioambiental;
Equipe base multiétnica formada por pesquisadores indígenas e não-indígenas conectados pela Rede Cocriativa entre Povos da Floresta - Constelar Ancestral;
Fortalecimento da cultura Awaete-Assurini do Xingu;
GALERIA DE FOTOS
COMO OS RECURSOS SERÃO UTILIZADOS?
R$ 400.000,00
Aquisição do Imóvel | Casa Constelar Janeraka - Belém;
Regularização da documentação e legalização do imóvel (advogados, taxas, impostos e deslocamento);
R$ 100.000,00
Obras de manutenção e adaptação (elétrica, telhado, rachaduras e infiltrações, adaptação para captação de água de chuva, sensores de economia de energia);
R$ 200.000,00
Mobiliário e eletrodoméstico (geladeira, fogão, guarda-roupa e armários, duas camas de casal, um beliche de solteiro, redes, ventiladores, ar-condicionados, mesas de 8 cadeiras, cadeiras, sofá, material de jardinagem);
R$ 150.000,00
Residência Artística e evento de inauguração;
R$ 50.000,00
Custos da casa pelo período de 2 anos + Custos com a Equipe.
R$ 50.000,00
+ 6,5% da plataforma de doação + 0,77 centavos por doação
PROJETOS E áREAS DE CONHECIMENTO
PRêMIOS 2022/2023
2022
CONSTELAR ANCESTRAL I Circuíto de Residência Artística entre Povos Verdadeiros da Floresta Awaete, Huni Kuin, Ribeirinho e Quilombolas.
Belém/PA - Jordão/AC
+ de 50 Atividades em 1 ano
Patrocínio
Realização
2023
PRÊMIO SABEDORIA ANTIGA E INDÍGENA
Este prêmio visa reconhecer e celebrar o conhecimento e a sabedoria antiga. Em parceria com a Be The Earth Foundation.
Em um mundo moldado por estruturas coloniais e patriarcais opressivas (históricas e atuais), este prêmio homenageia a necessidade e relevância do conhecimento tradicional e ecológico, bem como práticas ancestrais e indígenas baseadas na natureza.
redes e conexões
Nossa rede é formada por energias vitais multiétnicas conectadas pelo propósito de fortalecer nossa ancestralidade a partir da cocriação de caminhos éticos, decoloniais e regenerativos. O coletivo vem legitimar a união de diversos povos e culturas, reconhecendo o papel de todos na biodiversidade e equilíbrio da floresta. Dentre as atividades cocriadas pela rede estão os projetos de educação patrimonial e residência artística com os coletivos Marytykwawara e Kujy Ete e com o Instituto Janeraka. Destacam-se os projetos "Constelar Ancestral - I Circuito de Residência Artística entre Povos Verdadeiros da Floresta" e "Constelar Ancestral - I Circuito de Residência Artística entre Mulheres Verdadeiras da Floresta", corridos entre os estados do Pará e Acre, selecionados na 1ª Edição do Prêmio Museu é Mundo (2021) e no Edital dos Povos Indígenas (2022) do Fundo casa Socioambiental... Saiba mais
"Se você acredita em Wifi por que não acredita mais em nossas conexões?"
Constelar Ancestral
Criado em 2019, por parte da família Marytykwawara, o Instiuto Janeraka, vem legitimar um importante trabalho de resistência cultural da etnia Awaete - Assurini do Xingu frente a seu genocídio e etnocídio no Médio Xingu no município de Altamira, Pará. Recebendo importantes apoio e premiações de reconhecimento de seu trabalho como Museu é Mundo, Fundo Casa Socioambiental, Universidade de York e Lush, a organização composta por indígenas de recente contato localizado na Terra Indígena Koatinemo, busca a de colonização e regeneração em meio aos constantes assédios sofridos pelos povos da Amazônia. Saiba mais
"AWAETE, GENTE DE VERDADE. É ASSIM QUE NOSSO POVO SE AUTODENOMINA"
Realizadora independente que se empenha em evidenciar e exaltar as comunidades amazônicas, propondo pesquisas e produções culturais, além de documentar a cultura tradicional e popular na sua diversidade por meio da produção artística e audiovisual, colaborando com ações para a salvaguarda dos códigos culturais originários.
"PROTAGONISMO NA AUTO ETNOGRAFIA DOCUMENTAL COM COMUNIDADES AMAZôNICAS!"
Localizado em uma das periferias mais resistentes de Belém, o GeoHostel é um espaço de acolhimento, hospedagem sustentável. Um Hub criativo, que visa incentivar o empreendedorismo local levando conscientização ambiental e social para a comunidade.
"RESISTÊNCIA ECOLóGICA NAS PERiFERIAS AMAZôNICAS!"
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